quinta-feira, 29 de outubro de 2009

"O asfalto seco da cidade parece ter se esquecido das estações do ano. Não ouço nada por causa dos zumbidos das cigarras...
Não vejo nada, porque tudo se confunde no calor que se levanta do asfalto...
Não há ninguem no cruzamento, mas viro para trás e só vejo sua sombra...
Estico o meu braço e só sinto o calor do seu corpo que logo some , e uma brisa branda me empurra para frente...
Não nos tocamos, não nos olhamos...
Mas os caminhos se encontram em algum lugar distante...
Atravessamos céus repletos de enigmas que seguem até o breu da noite onde o sol se põe sobre um conjunto de prédios, mesmo que não possamos ver..."

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